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terça-feira, 21 de junho de 2016

Eu quero começar um negócio próprio

Um negócio próprio é o sonho de muita gente.
O sonho de trabalhar para si mesmo, que parece ser muito bom. É, não é bem assim. Tem seu ônus também. Nada é garantido, afinal a sua renda dependerá exclusivamente de você.

No entanto é sim uma maravilhosa oportunidade de colocar em prática todo o seu conhecimento adquirido de uma determinada área, digo área que tenha boas perspectivas, e ainda sim, isto não é garantia de sucesso, experiencia e perspectiva apenas colaboram na construção de um negócio.

Muitos estudantes enxergam no curso técnico ou superior a capacitação para sua auto suficiência a fim de iniciar algo, é bom te capacitação, no entanto não se pode desprezar uma boa experiencia, pois que é nos momentos difíceis, na tomada de decisão que percebe-se a serenidade de alguém vivido.

Eu dou um aconselho - se há de fato uma boa ideia, isto merece um ensaio. Por meio de um plano de negócios, que mostrará se é viável ou não. Sabemos que boas ideias surgem o tempo todo, mas é preciso ponderar sobre a realidade para executar.

O espirito empreendedor depende muito mais de suas pesquisas e conhecimento próprio da área, que de ideias de terceiros, mercado ou situação econômica.

Se você já tem uma ideia, então apresse em pesquisar, esta é a hora de coletar "tudo" sobre seu futuro negócio. Isto pode levar muito tempo, em alguns casos até anos. Pode-se obter material em revistas de empreendedorismo, em sites de pesquisas de mercado, em feiras de negócios, enfim, tem muitos meios de se inteirar sobre uma área.

A parte financeira é normalmente a área de maior preocupação, isto devido a necessidade do capital inicial para iniciar. Mas se não tem grana agora, é bom então planejar para ter o recurso no médio prazo, e este dinheiro reservado será essencial para começar seu próprio negócio. Saliento que é imprescindível "começar" com o dinheiro próprio.

E não se preocupe em ser grande no inicio, mas planeje o crescimento progressivamente com responsabilidade administrava. Eu sempre digo que as finanças é a parte neural do negócio, pois um erro poderá representar a ruína da empresa.

Seja um empreender de sucesso, você pode.

Ezequias Anacleto

Finanças Pessoais: O Chefe

terça-feira, 14 de junho de 2016

Como usar bem meu dinheiro

Estamos no meio do ano, e com a mesma expectativa do inicio.
Estamos fatos de ouvir que precisa melhorar, que a economia precisa reagir. Não tem novidade nenhuma que por hora, enquanto a situação está bem difícil para milhões de brasileiros.

E o que você está fazendo por você?

A vida "financeira" precisa constantemente de adaptações, e de acordo com o momento econômico o remédio pode não ser tão doce assim. Em tempos de economia aquecida é obvio que gasta-se mais, e as vezes, mais que deveria, porém estes gastos são típicos do momento. Agora em tempos de crise não, é o inverso, economiza-se mais, exige controle dos gastos para não estourar o orçamento familiar. 

Em tempos de crise precisa evitar o endividamento a qualquer custo, já que o dinheiro fica mais escasso, e em contrapartida os juros tendem a aumentar.

E porque muitos usam mal o dinheiro em tempos de crise?

Eu posso afirmar que a grande dificuldade está em "reduzir o consumo". Reduzir, dá a impressão de perda pessoal, talvez por isso seja tão difícil de aceitar consumir menos por um período. A sabedoria popular ensina que é prudente dar um passo para trás hoje para mais adiante dar dois a frente.

Dicas de melhor uso do dinheiro: 
  • Reduza os gastos com supermercados pesquisando por melhores preços, alterne ou substitua as marcas dos produtos. 
  • Diminua significativamente o lazer que demanda muito do orçamento doméstico. 
  • Evite gastos não programados com reformas, da troca de mobília ou com carro. 
  • Não faça viagens, pois tradicionalmente gera gastos sempre acima do previsto. 
  • Cancele o cartão de crédito (se for possível), é comprovadamente o meio de pagamento campeão do endividamento de milhares de consumidores afoitos.
  • E o principal, seja determinado em poupar um dinheirinho para as eventualidades que são tão comuns no dia-a-dia. Não me refiro a grandes valores, mas uma reserva de 5% do orçamento, o suficiente para ajudar na hora do sufoco, e sempre tem um sufoco não é mesmo? 

É hora de mudança de hábito, pois não há previsão de melhoras tão cedo. Use bem seu dinheiro então.

Ezequias Anacleto

Finanças Pessoais: O Chefe

http://ezequiasanacleto.blogspot.com.br/



sexta-feira, 10 de junho de 2016

O que fazer quando o nome está "sujo"


Muitos brasileiros, até então vistos como organizados financeiramente, digo isto no âmbito pessoal, mas que agora passam por momentos de dificuldades para honrarem seus compromissos. É o tempo das vacas magras.

O cenário econômico continua fazendo um estrago sem precedente, a inflação esta a tempo acima da meta, os salários reais diminuíram, o desemprego aumenta continuamente, o otimismo dos otimistas se foi, a politica continua uma baderna e nós, nós vamos empurrando como podemos.

O fato é que a inadimplência tem crescido muito, e mesmo aqueles que nunca atrasaram seus compromissos, e agora estão com muitas dificuldades. Segundo o Boa Vista* a média de inadimplentes no primeiro bimestre  ficou em 9,2%. Parece pouco, mas analise, se a cada 10 consumidores 1 abandone a sua divida teremos quase 10%, isto parece pouco, mas não é; imagine 60.000.000 (Sessenta milhões) de consumidores, estamos falando de quase 6.000.000 (Seis milhões).

São aqueles que abandonaram a divida, e que não tem mais respondidos os apelos das agencias de cobranças. Pois bem, o que fazer quando o nome já está na lista negra do sistema de controle do crédito? Que é mais conhecido como Sistema de Proteção do Crédito (Serasa e SPC).

a) Não abandone a divida, tente renegociar explicando a sua atual condição.
b) Ofereça condições de pagamento com prazos extensos. Provavelmente não vão aceitar.
c) Se o cobrador te ligar ofereça um valor bem abaixo para quitação e para "limpar" o nome.
d) Se ainda não conseguiu um "acordo", espere que logo te ligarão, então ofereça novamente um valor. Seja firme.
c) Nunca abandone uma divida, precisa fazer um "acordo" de pagamento.

Ezequias Anacleto




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*Veja abaixo mais detalhes.
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/03/inadimplencia-do-consumidor-atinge-30-em-12-meses.html

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O medo de perder dinheiro

Não é de hoje que tenho ensinado aos meus alunos que devem arriscar nos investimentos pessoais. Existe uma trava comum nos jovens, que certamente tem origem na história deste país. 

Investir dinheiro requer habilidade para analisar as melhores opções, e isto não significa que não haverá riscos. Aliás, o risco é parte do jogo, e é arriscando que se ganha experiência.

O investimento mais seguro que existe hoje é o FGTS. Você sabia que é um investimento? É sim, e é compulsório, mas rende ao ano 3%, ou seja, 0,25% ao mês. Isto é deveras muito pouco!

Agora, a poupança é o mais tradicional dos investimentos e, rende apenas 0,67% ao mês, mas com uma vantagem, o risco é baixíssimo. Por isso, de todos investimentos este é o preferido da população.

Em uma rápida pesquisa no site do Bradesco averiguei que o Fundo de investimento chamado Net FIC FIA Ibovespa* teve um rendimento acumulado em 2016 de 16,03%, e 2,67% ao mês. Mas isto é um investimento variável, e significa que pode oscilar, e o nome disto é risco.

A dificuldade de entender o risco é comum, e isto elimina as possibilidades de ganhos maiores  nos investimentos, é o que os economistas comportamentais chamam de aversão ao risco.

A minha dica é: comece investindo pouco, e aos poucos permita-se mudar o comportamento quanto aos investimentos variáveis.

Ezequias Anacleto

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*Veja abaixo mais detalhes sobre o investimento.
https://wwwss.shopinvest.com.br/infofundos/ConsultaInformativo.do?site=VAREJO&codigoFundo=1847&codigoTipoDocumento=20&nomeFundo=Bradesco%20Net%20FIC%20FIA%20Ibovespa

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Método para o dinheiro sobrar

Fazer o dinheiro sobrar não é uma tarefa das mais fáceis.
É muito raro encontrar alguém assalariado que consegue este feito. E se pensarmos que a grande maioria das pessoas, não faz o dinheiro sobrar em época nenhuma, não consegue pagar tudo o que deve e ainda fica devendo para o mês seguinte, de fato é um grande desafio pessoal.

Existe uma maneira simples, mas eficaz de mudar isto, mas depende muito da determinação de cada um.

Vamos ao método:

1) Não use mais cartões, use somente dinheiro.
2) Passe a pensar em finanças semanalmente, separando o dinheiro para cada semana (assim como os americanos fazem).
3) Use somente o que foi definido em seu planejamento no inicio do mês.
4) Inclua no Planejamento uma reserva financeira de 10 a 20%.
5) Se você conseguir economizar, invista em um fundo ou poupança.

Siga as regras e tenha Sucesso.

Ezequias Anacleto

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Os tais ciclos da economia

Não é de hoje que em momentos de crise surgem os mais diversos comentários acerca do caos econômico, fato este que intensifica ainda mais a baixa autoestima do povo. Alguns são apocalípticos, que preveem o fim da sociedade organizada, alimentando a ideia de uma grande crise mundial.

É muito pessimismo pensar assim, está ruim sim, mas vamos com calma.

Crises são normais para qualquer economia, seja esta desenvolvida ou não. Estes ciclos econômicos de altas e baixas da economia foram estudados pelo economista Schumpeter em 1939, desde então ficou muito mais fácil entender as oscilações, que podem ocorrer de 5 a 8 anos.

Vejamos os estágios: (i) boom; (ii) recessão; (iii) depressão; (iv) recuperação. O boom é o momento de aquecimento da economia, assim como foi em 2010, onde o crescimento foi da ordem de 7,5% no PIB, esta fase boa durou por um tempo, mas não permaneceria por uma década.

E como todo governo mal instruído economicamente, apostou na alta constante da economia, e gastou feito um louco, e só fez agravar a situação de anos depois. Em 2012 o PIB já era de 1,9%, e em 2015 despencou para -3,8%. E 2016 deve fechar próximo de -4.0%.

A situação de recessão é tecnicamente aceita quando a queda do PIB medida por 2 semestres seguidos. E depressão seria o fundo do poço, com sintomas imediatos que assusta os mercados, isto significa o fechamento de empresas e consequentemente muito desemprego.

O momento é de recessão, apenas recessão, isto é, a curva nacional da produção que é descendente deve mudar de direção em breve, e voltar a crescer com vigor. Mas isto tudo indica que será somente no ano que vem.

Nenhuma crise é para sempre, acredite, vai passar esta também, ainda mais com o ministro da fazenda ajustando as contas como agora faz, tudo indica melhoras virão.

Para o momento o importante é atravessar a crise sem danos. Aqueles que conseguirem considerem-se verdadeiros vencedores.

Ezequias Anacleto

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Uso do Dinheiro, saiba como ensinar as crianças (e nós)

Educação financeira para aprender a usar

Dinheiro é uma necessidade para qualquer classe social, para qualquer mortal que está inserido no sistema capitalista; até mesmo as crianças de colo também têm seus gastos.

E quando se fala em dinheiro, é porque há uma necessidade que deverá ser resolvida pelo próprio dinheiro. Sim, somente ele possibilitará o consumo de um bem ou serviço.

É na adolescência quando começa o interesse pelo dinheiro para sustentar os novos hábitos e prazeres típicos da idade. Doces e guloseimas, jogos, brinquedos e refrigerante.

Percebe-se nesta fase que se estabelece um padrão de consumo, que são as necessidades pessoais. Algumas crianças são agraciadas com a “mesada” (aquela graninha mensal que os pais cedem aos filhos), e isto ajuda muito na formação do indivíduo como consumista, mas, neste momento não quero falar sobre a “mesada”... daria um bom artigo, porém, fica para outra ocasião.

O contato com o dinheiro dá a falsa impressão de capacidade de consumo, mas este contato não ensina nada sobre finanças. Não há um aprendizado sobre finanças domésticas só porque alguém tem dinheiro em mãos e sabe comprar algo. Convenhamos, gastar é a parte mais fácil deste jogo.

O modo de utilizar (ir)responsavelmente este recurso diferem uns dos outros e tem muito a ver com os ensinamentos, ou falta deles, e isto vêm de casa.

A falta de preparo da sociedade para lidar com o dinheiro é uma constatação, é percebido nas diversas conversas com amigos, família e desconhecidos. Por isso que as instituições financeiras estão se proliferando tanto. Seus lucros são exorbitantes, oriundos de juros altíssimos que são de certa forma abusivos. Nas grandes cidades surgem mais instituições financeiras do que bares.

Na verdade não fomos ensinados quando crianças. E na escola aprendemos a ler, escrever, fazer contas, mas não aprendemos a cuidar do nosso dinheiro.  E quando chegamos na idade de trabalhar teremos que conviver com o dinheiro pelo resto da vida, e sem preparo para tal.

O Jornal Hoje da Rede Globo apresentou no dia 30/03/12 uma reportagem de uma escola de Londrina/PR que trabalhou com alunos de 5 ª série, uma matéria sobre economia. As crianças foram ensinadas sobre a responsabilidade dos gastos, planejar as compras e o melhor: poupar dinheiro.
Outro ponto importante foi a pesquisa de preços para comprar algo, pedir descontos e ainda, adiar a compra quando o preço do produto estiver muito alto.

Seria fantástico ver este projeto implantado em todas as escolas brasileiras. Teríamos uma sociedade preparada. Eu acredito que as crianças seriam responsáveis financeiramente quando fossem adultas.

Desperdiça-se algo quando não se tem a devida compreensão do seu valor e da sua importância. Eis a razão por que tantos jovens gastam todo o seu salário nas baladas, com bebidas, festas e outros.
Dinheiro é um bem escasso!

Zelar por ele e usá-lo com responsabilidade é a primeira lição da educação financeira. O economista inglês Adam Smith (1723-1790) disse uma vez: “A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes.”

O enriquecimento de um povo está diretamente relacionado à sua capacidade de poupar dinheiro, investir e usufruir (consumir). E não o inverso.

Ezequias Anacleto

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