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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Um passo para o sucesso financeiro

Não é uma formula, é apenas um simples passo 

As pessoas vivem atrás de uma formula financeira magica, do tipo - o segredo mais oculto dos ricos. Procuram aquelas teorias que serão a virada do jogo da vida. É muito impressionante como isto é antigo e atual.

O consumo de literaturas financeiras do tipo “fique rico”, “10 passos para ser milionário”, "conquiste o seu primeiro milhão" parece ser um dos maiores desejos do ser humano, mas não é nada fácil de se conquistar riqueza, alias é bem difícil, e para poucos. Infelizmente.

E não tem nada de errado em querer ser um milionário! Mas aprenda a seguir o caminho obvio para o enriquecimento! Faça um "passo a passo" de forma moderada, progressivamente, sem desesperos ou jeitinhos!

Não se enriquece de um dia para o outro! Isto é coisa de apostador da Mega-Sena iludido.

Tudo começa com um condicionamento mental para uma disciplina financeira rígida quanto ao uso do dinheiro, aliado ao sentimento de gratidão pelo que conseguiu até aqui (nem que seja o conhecimento), não tem com falhar.

Trabalhe melhor esta ideia de controlar os gastos anotando tudo, para evitar a continuidade dos gastos supérfluos, que é o consumismo.

O desafio é fazer ao final de cada mês sobrar dinheiro a todo custo.

Coloca em pratica então.

Afinal, você decide sobre sua vida.

Ezequias Anacleto


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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Atenção - procura-se agentes de mudanças

Seja correto com isto...

O momento econômico-politico brasileiro não está nada favorável. Os meios de comunicação estão
inundados com tantas noticias ruins. Nós estamos no meio de uma crise, "contaminados" por está maré de vergonheira toda que conseguiu infelizmente derrubar os pilares sólidos da economia construídos a 20 anos atrás.

E neste momento eu me pego pensando em ética!

O que é este valor moral tão escasso no meio politico, e pior, parece que a sociedade como um todo, está também afetada diretamente com a falta de valores éticos. Será que somos uma resultante das atitudes de um governo corrupto que não respeita as leis que nos torna tão parecidos?

Se votamos em mentirosos, não somos responsáveis com a nossa sociedade. Se defendemos corruptos somos aliados, Se omitimos os erros dos outros somos tão errados quanto eles. Se somo passivos diante de tanta falta ética, somos igualmente anti-éticos.

Por que homens ricos e bem sucedidos "roubam"? Como se fosse necessário para se ter mais, no entanto eles já tem tanto! Céus, por que é tão difícil ter "políticos bons exemplos" para os nossos filhos!

Falta ética no sangue do nosso povo! Nosso DNA tem problemas quando é para "fazer o que é certo".

E nossos filhos serão os políticos de amanhã, serão os líderes das empresas no futuro. A preocupação que fica é: serão corretos, justos diante de uma sociedade aproveitadora e oportunista propensa a descumprir regras, leis e ignorar os valores éticos?

Certamente você não deseja que seu filho seja um "porco" que chafurdam na corrupção, nas falcatruas, no esquema "jeitinho" brasileiro. Então precisamos mudar isto agora, hoje. Por que "valores" se ensina em casa - quando some o dinheiro dos pais, quando se faz maldades com o irmão, quando se mente sobre a nota escolar, ou com os bilhetes da diretoria ocultados pelos filhos, quando os pais agridem verbalmente os professores e não corrigem os filhos pela estripulia em sala de aula.

A ética é um valor nobre demais para se aprender sozinho.

Mude com pequenas atitudes, seja na empresa, na escola, na família, no transito, em qualquer lugar é propicio para ser uma pessoa correta!

Afinal, você decide sobre sua vida.


Ezequias Anacleto


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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Vença a crise da melhor maneira

Para aquele que acredita... sempre alcança.



Não é novidade para ninguém que a situação econômica vai de mal a pior, as noticias são desanimadoras. E para falar a verdade é difícil de não deixar se contaminar com a maré de negativismo. 

Este é um momento que precisamos decidir o que vamos sentir. Isto mesmo, as opções são estas - entregar-se as forças da desesperança e ficar emocionalmente debilitado ou entregar-se a esperança renovadora e tornar-se um farol no meio da tempestade. 

Se você achar que é fraco, ou está enfraquecido certamente a suas forças serão reduzidas e insignificantes. 

Esta é a hora de levantar a cabeça e trabalhar pelo dia de amanhã. O dia de hoje já sabemos as suas consequências. O momento é de semear o seu trabalho e sua atitude vencedora fará toda diferença, portanto não deixe que ninguém te empurre para o buraco, mas seja a pessoa que acredita. E quem sabe chegue até mesmo a resgatar a muitos desencorajados com seu exemplo. 

Tenha fé em Deus, tudo passa. Sempre passa.

Eu tenho certeza que os injustos, os culpados pela crise serão punidos de alguma forma.  O Brasil é do povo brasileiro, do povo que trabalha e luta pela justiça social.

Faça isto com seu oficio contribuindo arduamente e dando o seu melhor por esta nação. Nós sim amamos de verdade o verde amarelo, e não seremos vencidos por mais uma crise política-econômica.

Acredite. É melhor que esmorecer. 


Afinal, você decide sobre sua vida.


Ezequias Anacleto


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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Porque gasto como uma criança!

Me faz tão bem...

Ah, como é bom caminhar num shopping com muito DINHEIRO para gastar a vontade! É, mas não é sempre que isto acontece, aliás, raramente acontece do dinheiro sobrar.

Os shoppings, centros comerciais e centros das cidades são espaços com muitas lojas e atrativos, o objetivo é obvio - estimular as pessoas a comprar. É posso garantir: é muito bom comprar!!!

Se você é como 99% das pessoas, sofre deste "mal terrível" do capitalismo que é conhecido como
"desejo crescente de consumo", e tem lá as suas subcategorias: consumista, compulsivo, modista, comportado e o descontrolado total.
Mas quem não tem vontade de ter o bem tão desejado? Isto é normal. Ops, me refiro ao desejo, pois, comprar é sempre uma decisão de responsabilidade ou irresponsabilidade para alguns.
(VIDEO DICA https://www.youtube.com/watch?v=qGDkXXdA4HA).

Sabe o shopping? É um verdadeiro "parque de diversões" para os adultos, as pessoas ficam encantadas, apaixonadas pelos produtos, as lojas bem preparadas com sua vitrinas e layouts, é um mundo dos sonhos das compras. Amos isto! :)
Então! Cuidado. É num ambiente assim que a criança ressurge de dentro deste adulto, e sabe né, criança quer mesmo é se divertir, sem se preocupar com o amanhã. Não tem brincadeira perigosa para a criança. É só festa.

Só que eu estou falando de finanças, então todo cuidado é pouco meu caro.
Afinal, você decide sobre suas finanças.

Ezequias Anacleto

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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Todos pensam em dinheiro

Mudança Mental

É parte da nossa vida em sociedade utilizar os recursos para nossa sobrevivência, mesmo tendo as dificuldades inerentes a nossa cultura, e isto inclui o recurso financeiro. 
É um desafio mensal para milhões de brasileiros fazer a contabilidade doméstica, fazer as contas no final do mês e honrar com os compromissos, para poder dar o mínimo de dignidade e conforto para os entes familiares.

Há uma necessidade de aprendizado, isto é evidente quando se observa tantas pessoas endividadas. Aumento da inadimplência e os problemas com os órgãos de cadastros maus pagadores. Precisamos aprender mais, é não é tão simples assim. Certa vez ouvi um reitor numa formatura que dizia - aprender é um processo dolorido. Sabe que ele tem razão, aprender é o desfazer do velho, eliminar os conceitos antigos e se moldar ao novo, é deixar-se envolver pelo aprendizado, a nova proposta.
De fato, é muito difícil mudar a maneira de pensar quando se trata de dinheiro. Já dizia o ditado “pau que nasce torto morre torto”. É complicado tentar convencer as pessoas que estão fazendo errado. Cada um com seus achismos.  

Está na hora de pensar em mudanças. Se o seu método não funcionou até hoje, não deverá funcionar no futuro. São quantos anos tentando, errando, empurrando de qualquer jeito e nada de sucesso financeiro?
As mudanças são atitudes ousadas de campeões.  A dica é – utilize meios de mudar os hábitos financeiros. 

Administrar corretamente o dinheiro é como uma arte se melhora a cada dia, mês ou ano. Estabeleça pequenos objetivos e tente cumpri-los a risca. Você aos poucos estará implementando uma nova atitude com o seu dinheiro. (assista este vídeo interessante)
Não é o quanto você ganha que fará a diferença, mas o quanto você gasta, o resultado disto define se você administra bem ou não seus recursos financeiros.

Uma dica excelente de livro é o Pai Rico Pai Pobre, o autor trabalha a ideia sobre dinheiro na adolescência, é na verdade um relato pessoal, onde ele revela o que foi ensinado pelo pai biológico e pelo pai adotado. Este livro virou um best seller mundial porque conseguiu mostrar a simplicidade que é entender o dinheiro. Mas o segredo mesmo está na educação financeira, que é o aprendizado, isto é, a mudança de comportamento, que eu resumo como mudança mental.

Você decide sobre suas finanças.

Ezequias Anacleto

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Liberdade Financeira

Liberdade!
Quem não a deseja. Ser ou estar livre pode remeter a várias situações, mas a que no momento me compete é a liberdade financeira. 
Se existe isto de fato, como é que se sabe? É simples, quando existe independência financeira, naturalmente se trata de alguém com controle sobre os recursos, que soube ao longo de um período acumular ao ponto de ter agora dinheiro sobrando.

Provavelmente esta não é a sua situação - sobra de dinheiro. Mas você em algum momento sonhou em ser LIVRE e ter recursos para viver bem.
E por que isto não aconteceu ainda?
Acredite! Você tem errado no controle dos recursos. São as saídas (gastos) sem regras e sem disciplina financeira que elimina a possibilidade do enriquecimento minimo que seja.
Que tal um caderninho para praticar a "registrar" os gastos!
Tente isto!
É só um começo.
Uma nova atitude.
Viva para ser livre financeiramente.

Ezequias Anacleto


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sábado, 27 de junho de 2015

É tempo de crise ou oportunidade?

Quem determina se você deverá ficar preocupado?

Esta é uma época difícil de se assimilar. Uns estão reclamando pelos cantos, pelas filas dos bancos e outros comemorando os bons resultados. Oras será que alguém está dissimulando?
Não, na verdade estão sendo bem verdadeiros.
A crise normalmente chega antes por boatos. Alguns assumem o seu papel de miseráveis e coitadinhos e passam a sofrer bem antes do tempo, consequentemente a produtividade cai, a esperança diminui, a alegria se esvai e vem o desânimo, o pessimismo e parece mesmo que é o fim do mundo.
Mas um outro grupo aproveita o ensejo para vender mais, por suas ideias em prática, para mudar de emprego e crescer profissionalmente.
A crise, é o melhor momento para tirar vantagens, a maioria das pessoas ficam sem visão, amedrontadas, e é uma ótima chance de sobressair no emprego mostrando habilidades em tempos de dificuldades, sugerindo melhorias nas rotinas de trabalho, ou talvez até mesmo descobrindo um novo produto ou processo. É a época de tirar os coelhos da cartola.
Provavelmente muitos estão exatamente assim neste ano de inicio conturbado. Não que não exista uma crise, mas quem está sendo mais afetado? Será que você não está sofrendo uma dor que não é sua? Ainda que estejas sendo diretamente atingido, é melhor que encontres força para a superação. Reinvente-se.
Você descobrirá forças que nunca imaginou ter, perceberá que tem muito mais criatividade que já te disseram.
Pense em criar ou melhorar algo neste cenário!
Lute contra o marasmo. Não dê ouvidos para os corvos do mercado.
Decida ser o vencedor em tempos de crise.
Uns perdem dinheiro para que outros ganhem, o tempo todo é assim.

Ezequias Anacleto

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

A dificuldade de enraizar

O tempo de permanência no emprego 

Esta semana ao realizar algumas entrevistas de emprego com alguns jovens, percebi o quanto o mercado de trabalho mudou desde a minha época para cá, e eu estou falando de apenas quinze anos atrás.
Na década de 90, a primeira experiência de trabalho era bem diferente da realidade atual. Os jovens começavam a trabalhar no mercadinho da esquina de empacotador, vendendo picolés nas ruas, de ajudante na construção civil e de contínuo (office-boy), mas este último era para poucos, tinha que ser indicado por alguém da empresa.
Trabalhar com registro em carteira era privilégio, o desemprego era alto, economia ainda estava no processo de estabilização e o jovem não era a mão de obra desejada pelas empresas.
Lembro que um dia marquei com um amigo para procurar emprego pela manhã, sendo assim, no dia seguinte de posse dos Currículos fomos às agências de empregos “pegar” as filas em busca de uma oportunidade. No caminho, ele me perguntou sobre a minha experiência de trabalho com registro em carteira. Obviamente que era difícil naquela época conseguir emprego sem experiência, mas ele soltou uma frase do tipo desanimadora: “Ai fica difícil sem experiência”.
De fato, ele estava certo. As empresas priorizavam quem já tinha alguma experiência, por isso até os meus 19 anos trabalhei sem registro.
Atualmente o cenário é bem diferente. Tenho entrevistado jovens com frequência, e é preocupante a quantidade de registros em carteira de menos de um ano. Muitos registros de curta duração.
Tenho percebido que a média de permanência no emprego de jovens abaixo de 24 anos está em torno de um ano e meio por empresa. É uma característica desta geração que muda muito de emprego.
Antigamente se falava muito em criar raízes na empresa. O termo parece velho. Aliás, nem os da minha geração levam o termo tão a sério.
Trabalhar em várias empresas por períodos tão curtos, isto demonstra que este trabalhador está sem rota profissional, atirando para todo lado como cego em tiroteio.
Mas faço um alerta, hoje o mercado está para peixe, amanhã pode ser diferente. Jovens com tantas passagens rápidas por empresas prejudicam o próprio Currículo profissional. Não se especializa como deveria. Depois de tanto tempo no mercado de trabalho continua sem uma profissão definida por causa das aventuras no mercado de trabalho.
O IBGE começou a fazer este levantamento em 2002, e de lá para cá o Tempo de Permanência no Emprego vem caindo, a média do brasileiro está em torno de seis anos por empresa.
A tendência é que casos de empregados que se iniciam no mercado de trabalho e se aposentam na mesma empresa torne-se cada vez mais raros.
Trabalhadores que projetam carreira profissional em uma empresa são bem vistos pelos recrutadores e líderes corporativos. No entanto, é consenso que é uma espécie em extinção, poucos são os trabalhadores que desejam crescer profissionalmente no tempo ideal de trabalho designado pela empresa. A ansiedade por crescimento profissional e a questão salarial são os principais motivos que levam os trabalhadores mudarem de emprego.
Criar raiz é ter uma profunda identificação com a empresa e funcionários. Enraizar-se.

Ezequias Anacleto



Consumismo

O aumento desenfreado do consumo 


Adquirir é uma experiência muito boa para qualquer mortal. É maravilhoso ter condições financeiras para comprar e realizar desejos de consumo. Seja homem, seja mulher, este ato faz muito bem para a autoestima, para saúde mental. Como seres integrantes de um mundo consumista nada mais natural que vivamos pensando/sonhando em “ter” algum produto novo. 
O consumo é inerente a qualquer idade, pode ser criança, adulto ou idoso, teremos sempre necessidades de consumo. Faz parte da nossa rotina de vida. Faz parte de um sistema.
O consumo alimenta a economia, pois é a base vital para o sucesso econômico. Baixo consumo resultará no enfraquecimento da economia e vice-versa. E toda economia forte é pautada no alto consumo de sua população, aliado a exportação de parte da produção. 
Voltando na época feudal, onde se cultiva a terra para ter os próprios alimentos, ou parte das necessidades era suprida pelas trocas de mercadorias, e por fim algumas aquisições a dinheiro. 
Consumo é um comportamento do capitalismo.
O fato que o consumo equilibrado tem dado lugar ao consumismo. Que é o ato de adquirir produtos desnecessários ou supérfluos. Mas, quais as principais causas que levam uma pessoa a consumir exageradamente de forma irresponsável?
Não podemos omitir o apelo midiático, são propagandas, modismos, comunicação em massa entre outros. Estes agentes influenciadores são responsáveis pela moldagem de um padrão de comportamento de uma sociedade consumista.
O consumismo pode gerar sérios problemas de saúde quando a necessidade de consumo se torna uma doença, ultrapassando a fronteira do exagero consumista para comportamento compulsivo. É um estado grave, uma doença que deve ser tratada.
Conheci uma jovem estudante que mantinha por anos um comportamento compulsivo, todo o mês adquiria um ou dois pares de sapatos, e a grande maioria ela nunca tinha usado para sair. É um consumismo típico da nossa época.
Outro fator problemático do consumismo está ligado à violência urbana. Jovens sem condições de consumir produtos caros optam pelo furto, sendo que a contravenção legal é o meio encontrado para ter algo num menor espaço de tempo. São pessoas que sentem um desejo imenso de adquirir um produto que está muito aquém da sua realidade financeira socioeconômica. 
E para finalizar, não poderia deixar de falar que este hábito moderno tem gerado um excedente de produtos sem utilidades. São produtos que rapidamente resultaram em produtos obsoletos. Fato que contribui para a produção imensa de lixo urbano. Sofre o meio ambiente sendo castigado pelos excessos de uma geração irresponsável com o consumo.
Quando a necessidade do meio ambiente superar a necessidade do consumo, a importância da consciência ambiental ficará evidente no mundo (frase de Ivo Leite).

Ezequias Anacleto


O hábito esquecido

Aprendendo economia para economizar

Eu ainda era um jovem de 19 anos, quando comentei com meus pais que faria a faculdade de Economia. A minha mãe me indagou porque era necessário uma faculdade para aprender a economizar. Imaginem que para uma família pobre, um membro fazer uma faculdade era razão de muito orgulho, entretanto eles não sabiam ao certo que curso era este. Na verdade eu também não!
Mas o que é Economia? É a ciência que trata das necessidades humanas; que envolve os nossos desejos de consumo, dentro das possibilidades dos recursos disponíveis como salário, emprego e oportunidades de compras. Tem ainda os deveres com os governos, como o pagamento de impostos, que conhecemos tão bem. Segundo Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus, economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos.
Todo mundo tem um pouco de economista, assim como temos um pouco de médico, de psicólogo e até de técnico de futebol. Isto demonstra a nossa capacidade de opinar em muitos assuntos, e em alguns casos com precisão na análise realizada.
Minha genitora tinha razão, economia é para economizar mesmo. A palavra economia é um termo grego que significa “normas para administração da casa”. Então, abrange também as financeiras pessoais! É importante para o controle das contas, a captação de recursos (dinheiro), para honrar os pagamentos (dívidas) e fazer o dinheiro sobrar no fim do mês (poupança).
Poupar dinheiro é muito pouco disseminado. Recordo da minha avozinha, ela sempre dizia - poupar é bom para as emergências. Eu entendia que era uma atitude muito responsável. Por serem pessoas tão simples, analfabetas e sem acesso a informação com temos hoje, eles sabiam o que deveriam fazer a cada fim de mês. Poupar.
Não é fácil manter esta disciplina, são tantas as oportunidades promocionais, que não passa pela nossa cabeça guardar dinheiro por enquanto. E quanto aos inúmeros lançamentos de produtos, como deixa-los de adquirir? E não esquecendo ainda que temos os gastos com os lazeres, afinal, ninguém é de ferro e faz bem passear.
É, os tempos mudaram, o mundo mudou, os brasileiros também! É difícil pensar em economizar numa época de crédito abundante. Bancos, operadoras de cartão de créditos, financeiras e governo, todos emprestam. E o povo ávido por dinheiro, usufrui do crédito financeiro oportuno. Tá fácil, fácil, de conseguir dinheiro.
Pelo empréstimo é cobrado o tal do “juro”. Aliás, falamos mais de juros que poupança. Basta atentarmos para o fato da vedete de consumo dos jovens, o automóvel. Na grande maioria das vezes é adquirido com empréstimo a “juros”.
E o que dizer do investimento financeiro! Nem se fala, ou melhor, nem lembramos.
Economizar é uma arte para poucos! São tantas as tentações para o consumismo, com tanta oportunidade de empréstimos que se torna quase impossível ir contra a maré. A minha avozinha que era astuta, sabia como ninguém poupar seu dinheirinho no esconderijo secreto, denominado bule de chá, era de enfeite. E sempre esteve ali.

Ezequias Anacleto


Fonte: Foto http://www.flickr.com/photos/diretordearte/page2/